25 de abril de 2024

“EU QUERO INFLIGIR A MINHA DOR AOS OUTROS” – PSICOPATA AMERICANO

FICHA TÉCNICA:

Titulo: Psicopata Americano
Título Original: American Psycho
Autora: Bret Easton Ellis
Gênero: Suspense / Romance / Horror / Sátira / Humor mórbido
Editora: Darkside (Coleção Crime Scene® Fiction)
Publicação: 1991
Número de Páginas: 432 páginas

RESENHA (SEM SPOILERS):

Patrick Bateman é um exemplo de pessoa bem sucedida.
Jovem, bonito, rico, formado em Exeter e Harvard,
com um ótimo emprego, um bom círculo de amigos,
convidado a festas, com lugar garantido em boates exclusivas,
vivendo uma vida de prazeres, luxos e excessos
que o final dos anos 80 sabiam proporcionar.
Ama boas comidas e bebidas,
faz todos os tratamentos estéticos possíveis e imagináveis,
extremamente antenado na moda, aficionado por tecnologia,
mora em um apartamento em uma das regiões mais caras de Manhattan…
Ah, e é vizinho de Tom Cruise.
Mas por trás deste ícone de perfeição há algo sombrio, Bateman é um serial killer.
O livro é Bateman falando sobre o seu dia a dia no trabalho,
as badalações e, é claro, os assassinatos, e percebemos o crescimento da violência
e a forma como ele vai perdendo o controle, o sadismo aumenta
e seus assassinatos se tornam cada vez mais hediondos,
passando por estupro, necrofilia e canibalismo.

Resenha escrita ao som de Talking Heads – Psycho Killer

NOTAS E CURIOSIDADES:

Ellis recebeu inúmeras ameaças de morte e mensagens de ódio após a publicação do livro.
O “Los Angeles Times” foi o único jornal na imprensa americana a criticar positivamente a obra
e, graças a isto teve uma seção de cartas de três páginas
com estas pessoas cancelando as suas assinaturas.
Em alguns países foi considerado que “este livro deveria ser vendido lacrado”.
Na Nova Zelândia o Governo proibiu a venda ou empréstimo do livro a menores de 18 anos.
A editora do autor, Simon & Schuster, desistiu de publicar o livro
um mês antes de sua chegada às livrarias, por conta da sua brutalidade e violência,
livrarias se recusaram a vender a obra

Foi feita uma adaptação para o cinema em 2000 e também um musical em 2012/2013,
e foi produzido para a Broadway em 2016.

Patrick Bateman tem como ídolo o futuro presidente dos Estados Unidos Donald Trump
e seu sonho é encontrá-lo em alguma festa.

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