25 de abril de 2024

“WAKANDA FOREVER!” – PANTERA NEGRA

FICHA TÉCNICA:

Nome Original: Black Panther
Nome no Brasil: Pantera Negra
Gênero: Ficção / Aventura / Fantasia / Ação
Ano: 2018
Duração: 2h 14min
Direção: Ryan Coogler
Roteiro: Ryan Cooler / Joe Robert Cole
Elenco Principal: Chadwick Boseman / Michael B. Jordan / Lupita Nyong’o / Dani Guria /
Letícia Wright / Martin Freeman / Daniel Kaluuya / Winston Duke
País de produção: Estados Unidos

RESENHA (SEM SPOILERS):

Após a morte do rei T’Chaka, o príncipe T’Challa retorna a Wakanda
para a cerimônia de sua coroação.
Nela as cinco tribos que compõem o reino,
sendo que uma delas, os Jabari, não apoia o atual governo.
T’Challa logo recebe o apoio de Okoye, a chefe da guarda de Wakanda,
da irmã Shuri, que coordena a área tecnológica do reino,
e também de Nakia, a grande paixão do atual Pantera Negra,
que não quer se tornar rainha.
Juntos, eles estão à procura de Ulysses Klaue,
que roubou de Wakanda um punhado de vibranium, alguns anos atrás.
Confira!

Texto realizado ao som de Michael Jackson – Black Or White

NOTAS E CURIOSIDADES:

Ava DuVernay foi a primeira opção para dirigir o filme Pantera Negra.
Contudo, a visão da cineasta não bateu muito bem com a da Marvel,
e ela passou o projeto adiante, indo trabalhar em Uma Dobra no Tempo,
outro filme da Disney;

Pantera Negra é o blockbuster com a maior quantidade
de atores negros já produzido nos Estados Unidos;

Escolhido para viver o herói T’Challa em Capitão América: Guerra Civil,
o astro Chadwick Boseman sabia que, em Pantera Negra, seu papel seria muito maior
e ele precisaria desenvolver ainda mais nuances para o Rei de Wakanda.
Dessa forma, ele, que não era muito chegado aos quadrinhos antes de ser escalado,
fez uma extensa pesquisa e logo se tornou um grande fã do herói nas HQs;

Chadwick Boseman aprendeu em seu treinamento várias técnicas de luta,
sobretudo estilos africanos e até mesmo capoeira, além de treinar o sotaque
e as cenas de diálogo em Xhosa, um dialeto proveniente da África do Sul;

Michael B. Jordan, diz que se inspirou em grandes vilões do gênero de super-heróis,
mais precisamente o Coringa de Heath Ledger em Batman: O Cavaleiro das Trevas
e o Magneto de Michael Fassbender na série de filmes dos X-Men;

É a terceira colaboração de Michael B. Jordan com Ryan Coogler,
e ele considera seu personagem, Killmonger,
sua redenção após o desastroso Quarteto Fantástico (2015),
onde viveu o Tocha Humana;

Este é o filme do estúdio que traz mais mulheres em cenas de ação do que homens.
Isso vem da ideia de que Wakanda, apesar de ser governada por um rei,
é imersa em tradições matriarcais;

Para criar todo o visual e textura cultural de Wakanda,
o diretor Ryan Coogler foi atrás de quem pudesse realmente ajudá-lo
a basear a nação em locais reais do continente africano.
Ele trouxe especialistas em cultura, política e história africana,
e com isso, conseguiu fazer com que cada tribo da nação
tivesse uma personalidade única e gritante, inspirada em animais das savanas;

O longa conseguiu se manter como a maior bilheteria de cinco finais de semana seguidos,
desbancando estreias como Uma Dobra no Tempo e Tomb Raider: A Origem;

Considerando a cronologia do MCU, o filme tem um grande problema trazido pela narrativa:
não há como encaixar, de forma muito lógica,
a cena pós-créditos de Capitão América: Guerra Civil na trama do filme,
já que existe uma contradição cronológica aqui.
O longa se inicia com T’Challa chegando em Wakanda após a Guerra Civil.
Pouco tempo depois, ele parte para a Coréia do Sul, e quando volta,
Shuri já faz menção ao “garoto branco quebrado”, como uma referência a Bucky Barnes.

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