18 de abril de 2024

“A HUMANIDADE NÃO ESTÁ MAIS SOZINHA” – EU, ROBÔ

FICHA TÉCNICA:

Titulo: Eu, Robô
Título Original: I, Robot
Autor: Isaac Asimov
Gênero: Ficção / Ficção científica / contos
Editora: Editora Aleph
Publicação: 1950
Número de Páginas: 320 páginas

RESENHA (SEM SPOILERS):

Neste livro somos introduzidos às famosas três leis da robótica:

A primeira: um robô não pode ferir um ser humano ou,
por inação, permitir que um ser humano venha a ser ferido.
A segunda: um robô deve obedecer às ordens dadas por seres humanos,
exceto nos casos em que tais ordens entrem em conflito com a Primeira Lei.
A terceira: um robô deve proteger sua própria existência, desde que tal proteção
não entre em conflito com a Primeira ou com a Segunda Lei.

Posteriormente foi introduzida uma Quarta Lei da robótica
que diz respeito à proteção da Humanidade
Quarta Lei: “Um robô não pode fazer mal à humanidade
e nem, por inação, permitir que ela sofra algum mal”.

Apesar de ser uma obra de ficção,
as três leis são amplamente defendidas por especialistas da área.
O livro é uma coletânea com dez contos sobre robôs,
publicados anteriormente em revistas.

“Introdução” O início da “entrevista” e o gancho para falar de Robbie
“Robbie”
“Círculo vicioso”
“Razão”
“Pegar o Coelho”
“Mentiroso!”
“Pobre Robô Perdido”
“Fuga!”
“Prova”
“O Conflito Evitável”

Os contos se relacionam uns com os outros, começa na introdução,
com uma pesquisa de um jornalista, começando com uma entrevista
com a Dra. Susan Calvin, uma psicóloga da US Robots,
e depois vão trazendo a história da evolução dos robôs através dos tempos,
a começar por Robbie, o robô babá que não falava e é discriminado e rejeitado,
até chegar no último conto, onde a terra é governada pelo “Coordenador Mundial”,
que suspeitam ser um robô, e que administra a terra com o uso de 4 máquinas
que regulam o funcionamento da produção, dos empregos, da mão de obra e do consumo.
Os contos são muito bem amarrados como uma sequência evolutiva perfeita.
Vai dos robôs mais simples, de uso doméstico até robôs especialistas,
responsáveis por ditar o bom funcionamento da sociedade.
Trata de robôs rebeldes e dóceis, mecânicos como um robô de linha de montagem
ou aparentemente humanos, onde pode pairar a dúvida se são pessoas ou não.

Resenha escrita ao som de Red Hot Chili Peppers – Go Robot

NOTAS E CURIOSIDADES:

O título “I, Robot” (1939) originalmente foi usado por Eando Binder
(pseudónimo de Earl e Otto Binder).

A idéia original de Asimov seria o título “Mind and Iron” (Mente e ferro),
e inicialmente se opôs ao uso do nome. Asimov leu e foi influenciado pelo conto.
“Ele certamente me chamou a atenção.
Dois meses depois que eu o li, eu comecei ‘Robbie’, sobre um simpático robô,
e que foi o início de minha série de robôs positrônicos.
Onze anos mais tarde, quando nove das minhas histórias de robôs f
oram coletados em um livro, o editor deu o título de I, Robot sob as minhas objecções.
Meu livro é agora o mais famoso, mas o conto de Otto veio primeiro.”

O livro também ganhou uma adaptação cinematográfica,
estrelada por Will Smith mas é bem diferente da obra original.

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