19 de abril de 2024

“NÃO HÁ NOBREZA NA POBREZA.” – O LOBO DE WALL STREET

FICHA TÉCNICA:

Nome Original: The Wolf Of Wall Street
Nome do Brasil: O Lobo de Wall Street
Gênero: Biografia / Drama / Crime
Ano: 2013
Duração: 3h 0min
Direção: Martin Scorcese
Roteiro: Terence Winter
Elenco Principal: Leonardo DiCaprio / Jonah Hill / Margot Robbie /
Matthew McConaughey / Jon Favreau
País de produção: Estados Unidos

RESENHA (SEM SPOILERS):

O Lobo de Wall Street conta a história de Jordan Belfort,
que em 1987 criou um verdadeiro império,
enriquecendo de forma rápida através da bolsa de valores,
porém de forma ilegal.
No melhor estilo sexo, drogas e rock and roll,
Martin Scorcese brinda o público
com um dos melhores filmes da década de 2010,
com a ajuda de excelentes atuações e roteiro coeso.
Imperdível!!!

Texto realizado ao som de The Lemonheads – Mr. Robinson

NOTAS E CURIOSIDADES:

O filme é baseado no livro homônimo de Jordan Belfort;

O Lobo de Wall Street foi indicado ao Oscar (2014) nas categorias de Melhor Filme,
Melhor Direção, Melhor Ator, Melhor Ator Coadjuvante e Melhor Roteiro adaptado.
Porém não faturou nenhum desses troféus,
o que gerou revolta por parte de fãs do Leonardo DiCaprio

Leonardo DiCaprio teve que gravar 27 vezes
a cena de beijo com a atriz Joanna Lumley, de 66 anos.
No filme, ela interpreta Emma, a tia da mulher do protagonista,
que vira laranja de Belfort em uma conta aberta na Suíça.
A revelação foi feita pela própria atriz que contracenou com o galã,
em uma entrevista concedida ao programa de TV britânico “Chatty Man Alan Carr”;

Leonardo DiCaprio buscou as referências de seu personagem
nas cenas picantes de sexo do filme “Calígula” (1979), conhecido épico pornográfico
que narra a ascensão e a queda do famoso imperador romano,
com roteiro do escritor Gore Vidal;

A cocaína mostrada em várias cenas do filme é na verdade vitamina B em pó;

Os diálogos do novo filme de Scorsese não economizam nos palavrões.
O termo “fuck”, por exemplo, foi repetido 506 vezes ao longo das três horas de projeção.
Um recorde no cinema americano, de acordo com o site da revista “Variety”.
Antes, o topo do ranking era ocupado pelo filme “O verão de Sam”, de Spike Lee (1999), com 435 citações;

No segundo fim de semana de fevereiro, “O Lobo de Wall Street”
alcançou a marca de mais de R$ 300 milhões arrecadados em todo o mundo,
tornando-se o longa de maior bilheteria da carreira de Scorsese, de 71 anos.
Até então, o filme do cineasta que havia rendido mais dinheiro com ingressos
era “Ilha do medo”, de 2010, também estrelado por Leonardo DiCaprio,
que alcançou a marca de U$ 294,8 milhões;

O Lobo de Wall Street é a quinta parceria do diretor Martin Scorcese com Leonardo DiCaprio.
Os dois começaram a trabalhar juntos em 2002, em “Gangues de Nova York”.
Depois vieram “O Aviador” (2004), “Os infiltrados” (2006) e “Ilha do medo” (2010).
Além de atuar no longa, DiCaprio também assina a produção de “O Lobo de Wall Street”.

Jordan Belfort, o ex-corretor de ações retratado no filme, não era conhecido como Lobo,
ao contrário do que sugere o título.
Segundo Danny Porush (um dos que inspiraram o personagem interpretado por Jonah Hill),
trata-se de um exagero do filme e do livro de Belfort.
Aliás, em Wall Street propriamente dita Belfort trabalhou pouquíssimo tempo;

O próprio Jordan Belfort, em carne e osso, aparece em uma cena no fim do filme.
Ok, ele faz apenas uma pequena participação apresentando o Jordan Belfort fictício
para a plateia de uma palestra sobre como vencer na vida;

O banqueiro de investimentos Andrew Greene,
ex-parceiro de Jordan Belfort na empresa Stratton Oakmont,
entrou com uma ação por danos morais contra Martin Scorsese e os estúdios Paramount
pedindo US$ 25 milhões (cerca de R$ 60 milhões) de indenização.
Ele afirma que é retratado no longa como um criminoso louco e pervertido,
além de acusar a produção de fazer graça com sua queda de cabelo.
No longa, o personagem baseado em Greene, Nicky “Rugrat” Koskoff,
é vítima constante de zombarias dos colegas de trabalho por usar uma peruca;

Por causa das cenas envolvendo sexo e drogas,
o longa-metragem provocou ainda mais polêmica em países asiáticos e do Oriente Médio.
Banido dos cinemas da Malásia e do Nepal, o filme perdeu as cenas mais picantes na Índia e no Líbano.
Em Cingapura, sua exibição ficou proibida para menores de 21 anos.

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